sábado, 15 de outubro de 2011

Melo(o)Dia

A dor que nem sei de onde vem
O amor que o meu peito mantem
As inevitáveis lágrimas que caem
O riso e a alegria se esvaem

Anarquizando meu soneto em versos, parto agora pra prosa...
Noite de chuva forte. Manhã sem aurora visível. Nuvens carregadas e a ausência do azul celeste... As goteiras da tempestade molharam meus papiros falsos e DVDs de natureza semelhante. Meu sorriso não era falso. Nem a minha dor é falsa.
Mas a dor não vai me assustar. Acolho com amor o sentimento que explode. A poesia é o que me tira do choro. A prosa é o que me dá liberdade.
Liberdade? Não a liberdade de escolha, da qual muito desconfio - Creio no inevitável.
Mas nessa onda devastadora do tempo, posso Libertar ao menos meu espírito, para que ao invés de tomar constantes caldos, eu surfe na crista da onda do inevitável.

Ao verso volto agora
Transgrido minha prosa
Na regra indecorosa
Meu mundo em polvorosa

Soneto que mereço
Da rima não esqueço
Chega!!!

Nem soneto, nem rima. Sem prosa nem verso, Só Música eu peço!
Música!!!
O céu agora chora, e meus olhos molhados acompanham sem luz... Quando o sol voltar, e trazer de noite a Lua e as estrelas, meus olhos vão brilhar, e voltará meu canto, ainda que torto...
Não se apresse em ir embora tempestade... Fique o quanto for preciso. Preciso aprender na prática, que das maiores dores, se produzem as maiores e mais intensas alegrias...

Espero com "Mel o dia".

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Compositor

Compôs-se a dor
Com pose o Ator
Com pó o setor
Compôs Senhor
Com posse Amor?
Com puta dor
Compositor