sábado, 26 de janeiro de 2013

Sim!


A lua cheia entre as árvores surgiu em frente a minha janela hoje e logo me lembrei da questão do eterno retorno...
Será que estou vivendo a vida de uma maneira que deseje viver tudo eternamente da mesma maneira?
Admito que nem sempre... Mas é esta minha busca e anseio - Destruir, com o riso, o espírito de gravidade...
Mas refazendo a pergunta, acho que, pelo menos hoje, posso ser mais definitivo:
Valeria a pena viver a vida como se tudo fosse se repetir eternamente sem qualquer alteração?
Sim!
“Esta vida, como você a está vivendo e já viveu, você terá de viver mais uma vez e por incontáveis vezes; e nada haverá de novo nela, mas cada dor e cada prazer e cada suspiro e pensamento, e tudo o que é inefavelmente grande e pequeno em sua vida, terão de lhe suceder novamente, tudo na mesma seqüência e ordem — e assim também essa aranha e este luar entre as árvores, e também este instante e eu mesmo..." (Nietzsche - A Gaia Ciência, 341)

O luar entre as árvores visto da minha janela agora a pouco, 
mas que deverá eternamente se repetir, do mesmo modo...

Já que este é meu primeiro post do ano no trágica mente falando, desejo (antes que janeiro se ponha no horizonte) um excelente ano novo a todos os que passeiam agora (e eternamente) seus olhos por estas minhas palavras!!!