sexta-feira, 21 de setembro de 2012

As Estações

Fiquei frustrado hoje ao ouvir a rádio que eu costumava ouvir na minha adolescência nos anos 90... Conferi se estava ouvindo a radio certa, afinal a música sertaneja tocava em outra frequência, numa estação que eu só escutava pra conferir a hora em tempos que nem relógio tínhamos em casa. Eu que estava carente de minhas canções preferidas, fiquei por uns minutos refém daquela estação.
Mas quero falar de outra estação... Hoje é o dia da Árvore! Ao chegar na frente da casa da minha tia, onde minha mãe passaria o dia com meu filho e nossos primos, havia uma arvore enorme derrubada pelos ventos e a chuva da madrugada!
Pobre destino daquela árvore! Veio a óbito no seu dia! Ela que já preparava suas flores amarelas pra chegada da primavera caiu na véspera da chegada da nova estação.
Numa outra estação, no ultimo ano do século (milênio) passado, conheci duas pessoas que se tornaram especiais nesta minha jornada pelos trilhos da vida. Num dia 21 de Setembro, como hoje, lembro que fiz com minhas próprias mãos (e receita da vó Mafalda), um bolo para os dois naquele mesmo ano. Hoje aproveitei uma mesma mensagem no Facebook pra felicitar ambos.
Que importância tem o rádio com suas músicas ruins? Que importância tem a arvore morta na véspera da primavera? Pouca, ou nenhuma, diante da lembrança que tenho dos amigos que estão completando hoje mais uma volta ao redor do sol!
Espero que a alegria seja presença carimbada por quaisquer estações por onde os dois venham a passar, sintonizar, enxergar, sentir...

Deixo o colorido da arvore morta, que em sua ultima e nobre missão, serviu de moldura para a alegria das crianças neste dia especial.

Luiz Miguel, Luiz Gustavo e João Pedro

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Onze e Suas Variações


Onze como hoje em algum lugar no tempo
Onze titulares brigando por grande alento
Torres tão gêmeas quando os 1s do 11
Onze adversários querendo levar a copa
Há onze anos um atentado aos terroristas
Onze anos um mês e uns dias atrás, o título
Há um ano, dois mil e onze, uma década depois
A glória do ultimo grande título do imortal
Terror do massacre na guerra internacional
Versos pares pra história da copa do tricolor
Versos impares pros fatos do dia do tal terror

Mas que importam os impares e pares agora?
Doze anos de década, dividido por um par é seis!
Onde eu estava há seis anos onze meses e onze dias?
Era o mês dez se iniciando em dois mil e cinco...

...excelentes recordações...
Recordações valem mais que os números...
Valem menos do que o agora, que, por vezes, recorda...
Afinal se agora são vinte e três e onze pra nós
Na nação das torres destruídas
A mesma hora seria onze e onze pm...
Quais são os números corretos?
Pouco importa...
O importante é a minha própria história!
Futebol, guerras, números e afins
São apenas planos de fundo...

P.S. Terrorismo mesmo é esta vinheta do plantão da globo: