Não vou
usar o clichê de dizer que "são a razão da minha vida". Não são! Até
porque não acho que a tal "razão" seja lá grande coisa...
Com eles
aprimorei meu egoísmo (entre todos os "ismos" o que mais me agrada)!
E não no sentido raso e liberal do termo. Não enxergo possibilidade de
existência humana alheia ao egoísmo. Até o altruísmo, na medida em que faz bem,
tem finalidade egoísta! Tudo o que se pretende coletivista remete à diluição e
morte do indivíduo em favor de causas mortas, vazias, alheias a vida...
Mas
voltando a reflexão, com eles aprendi a aproveitar cada segundo e viver na
urgência de não poder mais amanhã. A doença que assombra e provoca piedade sob
uma perspectiva pessimista, é a mesma que em nós impulsiona ao deslumbramento e
a intensa vontade (força) de viver!
De minha
parte, quero entregar meus dias na tentativa insana de prolongar sua existência
comigo! Quero mostrá-los que, embora a luta deles seja só deles, estou pronto
pra ficar sempre perto e, se necessário, sacrificar minhas maiores vontades em
favor de suas necessidades...
Por que
isso se sou egoísta?
O meu
egoísmo é assim... Minha luta pra vislumbrar o impossível é o que me inspira!
Por isso adapto o clichê:
Eles são
a inspiração da minha vida!
Hoje é
dia de comemoração simultânea! Há exatos 9 anos convivo com o curinga Luiz
Miguel. Em um mesmo 31/03, há 4 anos, chegou a pequena jocker Clara!
Bicicletas
e muita alegria neste aniversário! Que venham mais dias de luta! Estou
preparado!
"O
meu egoísmo é tão egoísta
Que o
auge do meu egoísmo é querer ajudar.
Não sei
porque nasci
Pra
querer ajudar
A querer
consertar
O que não
pode ser.
Não sei
pois nasci para isso
E aquilo
e o inguiço de tanto querer.
Carpinteiro
do universo inteiro eu sou assim!
No final,
carpinteiro de mim." (Raul Seixas).
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