Inicia-se agora o último dia do ano mais
difícil da minha estrada.
A pergunta que fica no início do fim de
2012: "Meus bons amigos, onde
estão?"
A falta de alguns de tão perto, e a
surpresa da presença de uns tão distantes é incapaz de alterar a importância de
qualquer um deles.
Afinal, cada um desses meus bons amigos
nem tem a medida do "bem que fez pra mim assim, e assim
me fez feliz, assim..."
Cada um, a sua maneira, acaba ficando...
"Existe
um lugar onde ninguém pode tirar você de mim. Este lugar chama-se
Pensamento...e nele, você me pertence!!" (Charles Chaplin)
Pertencimento sem posse...
Pertencemos um ao outro como a rosa ao
princepezinho.
Se o amor é infinito, então ele nunca se
basta e é incompleto.
Mas a distancia traz consigo o medo de
que esse amor se feche, tornando-se assim imperfeito... Que
seja!
Pouco importa a perfeição...
Amizades assim são completas (e porque não dizer perfeitas?) em cada
segundo vivido
Pouco importa se aquele ultimo “tchau”,
despretensioso, torne-se, de repente e definitivamente
um adeus... "Nada vai conseguir mudar o que
ficou..." (Legião Urbana)
Sem falsas promessas pra 2013, quero só
desejar alegria a meus amigos! Mesmo que seja em meio à dor... Mesmo
que se expulse todo o amor: "Tornar o amor real é expulsá-lo de
você para que ele possa ser de alguém..." (Nando Reis)
Tragicamente falando, desejo com muito
amor e carinho que cada um destes meus bons amigos, malditos ou inocentes,
tenha força pra perseguir e alcançar os objetivos que trazem alegria ao seu
coração... Mesmo que pra isso, o amor infinito que nos une torne-se completo e imperfeito...
Amor Fati a todos... Sem medo...
...ou não...
Amor Fati a todos... Sem medo...
...ou não...
"A volta do FMDO", de pouco tempo pra cá, ainda que ocasionalmente, apenas fez valer algo que eu sempre tive em mente: "o que é verdadeiro dura". Nos cativamos no sentido mais bonito e leve da palavra. Passamos dificuldades e alegrias juntos. Momentos de filosofia profunda e de babaquices rejuvenescedoras. Fizemos um pelo outro o que, em alguns momentos, talvez só a família (ou nem ela) fizesse. A distância talvez seja a (im)perfeição que o devir nos impõe para que continuemos vindo a ser... Por isso, um adeus despretensioso - ou melhor, gosto sempre do "até breve", despedidas melancólicas apenas prolongam sofrimentos. Não quero aqui tecer desejos clichês para 2013, mas sim, lembrar que a vida é agora. Então, desejo que sejamos felizes hoje, que tenhamos saúde e realizações hoje. Deixo, novamente, meu vale abraço para um futuro próximo... e levo sempre comigo a presença dos meus bons amigos, que são certamente parte de quem sou. Obrigada por ser meu amigo!
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