quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Soneto da Mãe Menina

Anos atrás, outro oito do dois a menina nascia
Os olhinhos verdes da Estrela Dalva nela se via
Na estação do calor surge a Vera e clareia o dia
Nas Minas Gerais um tesouro então reluzia.

Uns anos depois o pretenso poeta nascia
Numa primavera, da vera meu sol surgia
Nas noites de inverno seu corpo me aquecia
De todos meus medos sua força me protegia

O filho mais novo, a dureza, mas com alegria
O trabalho, o sustento e ela nunca desistia
Com pouco dinheiro, milagres ela fazia

Hoje ela tem quem a chame de vó Verinha
Quando há dor, seu amor chega e alivia.
Mãe Eu te Amo hoje e nos outros dias...

4 comentários:

  1. Muito bom Jé.....Felicidades e vida longa a Verinha...

    PARABÉNS!!!!

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  2. Lembrei de uma história sobre uma avó, um pneu de bicicleta furado... a pesta negra e os sobreviventes... mapas do acaso. Parabéns à Dona Verinha!

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  3. Obrigado pelos comentários...
    El Rey, são histórias e vidas inteiras que se constroem em um infimo instante... Histórias da mineira e o paulista no norte do Paraná, realmente lembram a noroeguesa e o soldado (inimigo) alemão... A cotradição abismal de traçar mapas em meio ao acaso...

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