quinta-feira, 12 de julho de 2012

Mundo Maior*

E o mundo de repente aumentou
Todas as fronteiras do universo se expandiram para além do horizonte visível
As portas, todas abertas sugeriam inesgotáveis opções
Nem é preciso ter esperança
Só a necessidade de derramar em palavras a sensação de pertencimento a tudo
Mas quando a esperança morre, é porque vislumbramos a perfeição!
Hoje sim!
Tudo está perfeito
Pelo menos sou agora tudo o que quis ser...
Aqui é só... prazer...
Prazer inexplicável
Em meio à saudade e a doença
Há só harmonia
Harmonia de quem se afina ao destino
Não é claridade
É uma noite escura e fria
Me faltam “riquezas”
Mas meus maiores tesouros estão em algum lugar, desenhando sorrisos
Eu preciso desfrutá-los... Eu posso, mesmo quando distante!
Não há barulho
Um poeta desconhecido silencia ao meu lado...
Sinto sua presença
Acho que é só a poesia
Legando-me novos sonhos...
Vendendo-me novas dúvidas
Trazendo coragem de lutar por algo que não sei o que é
Talvez por paz e guerra
Também por bem e mal,
Por algo que é bom e ruim...
É Tudo
Até o Nada se tem
Vontade imensa de gritar debaixo do sol, ser poeta e ser palhaço
Com a música
Em luz e prazer
Indiferença ao fim que nem planejo
Coragem pra dar mil passos
Olha a coragem me levando!
Acho que já posso dispensar de vez a, agora, inútil esperança
Se foi...

*Uma tentativa de desconstrução a "Mundo Menor", que inaugurou este blog há um ano.

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