sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Viva e deixe morrer...

Eu que acredito ver tudo em constante mudança
Já não me incomodam palavras da voz da lembrança
Os meus “eu te amo” voltaram pro seu lado escuro
Dos teus não interpreto e nem julgo de cima do muro

Só guardo os sentidos de alguém que já foi muito amado
Escolheste ir embora e negar quem me foi no passado
Não te incomodes que aqui viva sempre ao meu lado
Aquela menina que foste e que em mim tem ficado...

Saudades do tempo em que a gente se harmonizava
Quando “amor”, “fogo” e “chão” só a gente rimava
Amor e amizade cresceram palavra em palavra

O tempo nos faz esperar por quem se cativou
Mas aquela voz impiedosa o que foi que falou?
Deixe morrer a menina que tu tanto amou...

Rafael Smith



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