Eu que
acredito ver tudo em constante mudança
Já não me
incomodam palavras da voz da lembrança
Os meus “eu
te amo” voltaram pro seu lado escuro
Dos teus não
interpreto e nem julgo de cima do muro
Só guardo os
sentidos de alguém que já foi muito amado
Escolheste
ir embora e negar quem me foi no passado
Não te
incomodes que aqui viva sempre ao meu lado
Aquela
menina que foste e que em mim tem ficado...
Saudades do tempo em que a gente se harmonizava
Quando “amor”, “fogo” e “chão” só a gente rimava
Amor e amizade cresceram palavra em palavra
O tempo nos faz esperar por quem se cativou
Mas aquela voz impiedosa o que foi que falou?
Deixe morrer a menina que tu tanto amou...
Rafael Smith
Nenhum comentário:
Postar um comentário