sábado, 24 de novembro de 2012

Chuvoso

Do calor de cada centímetro do meu corpo
Formaram-se nuvens de chuva na cabeça
Um temporal então me escorreu pelos olhos
Minha alma, liquefeita, deparou-se com o frio
A dor forjada na brasa que, do nada, se esfriou
De repente, congelado, já não era mais eu
Já passou...
Mas não passou...
Sigo chuvoso!
O verão continua invencível só na mente
Minha mente que [trágica] mente o calor
Mas que importância tem tudo isso?
Tanto calor! 
Tanto frio! 
Nada demais...


Um comentário:

  1. que sejam os extremos, o jogo de opostos... o que é morno é que nada importa. Um viva ao Aion em nossas mentes!

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